Tecnologia vs. Idosos

Condicionamento Tecnológico 1


Comentário ao texto "Is Google Making Us Stupid?", de Nicholas Carr

Num post anterior, referimos de que forma a forte exposição das crianças às novas tecnologias estão a altera-las, no que toca à atenção das mesmas, não conseguindo concentrar-se em algo durante muito tempo.


No seu texto, Nicholas Carr faz alusão a isto mesmo, que a forte exposição de tecnologias têm vindo a alterar os índices de concentração, mas não só das crianças, mas também dos adultos. Como refere o autor, desde a expansão da tecnologia que este se sente alterado, dando o exemplo de que hoje em dia tem dificuldades em ler mais de 4 páginas de um livro sem que a sua mente comece a divagar.


A internet, de acordo com Carr, é a culpada.


Enquanto escritor, Nicholas Carr afirma que a internet alterou completamente o seu dia-a-dia, situação que pode ser aplicada a grande parte da população deste mundo. Seja para escrever um livro, fazer um trabalho, a internet (estando aqui o Google em destaque) permite-nos aceder a um vasto mundo de informação. O que em tempos eram horas e horas de pesquisas em bibliotecas transformou-se em 5/10 minutos à frente de um computador, indo de hiperligação para outra hiperligação.


Surge aqui a pergunta chave do autor, "será que o Google nos torna estúpidos?"


Desde que a nossa vida se tornou “informatizada”, de acordo com o autor, o conceito de “ler” alterou-se significativamente, passando para algo horizontal, tornando-se assim um “easy way out”.
Contudo, não consigo concordar com o cepticismo do autor. Como “cidadão” de um mundo tecnológico, sinto que o Google deu acesso a um mundo que anteriormente não teria tanta facilidade a aceder. Esta discussão não é nova (o autor refere o exemplo do filósofo Nietzsche, cujo modo de escrita se alterou significativamente desde a máquina de escrever), todas as gerações têm que se adaptar à situação em que vivem, e estes vão viver num mundo tecnológico, em que tudo se processa a uma grande velocidade. A meio do texto é referido que desde a internet já não se consegue ler obras narrativas como o “Guerra & Paz”.


Mas será que sem a internet teríamos acesso ao texto de Nicholas Carr?

Web 2.0

Web 2.0
Noção máxima de "Networking"




A Web 2.0 veio substituir a Web 1.0 na forma em que os seus utilizadores passaram a ser co-autores dos sites.
O termo foi definido originalmente por Tim O'Reilly, que a caracterizou por ser um desenvolvimento da Web baseado em trocas de informação e elevada interactividade baseada no princípio da colaboração.

Na Web 2.0, "assistimos" a uma recolha da inteligência colectiva potenciada pela interface simples, user friendly, que a transformou num fenómeno de massas.

Aproveitando o tema do nosso blogue, Tecnologia e Género, descobrimos dois sites que demonstram a grande diversidade existente de plataformas Web 2.0: Cafemom e o Stardoll.

Estes dois sites, no seguimento de um dos nossos posts anteriores, sobre o mito da não utilização das novas tecnologias por parte das mulheres, vem provar a crescente utilização do público feminino nas ferramentas Web 2.0.

Mulheres preferem TV plasma a jóias, diz estudo

Ao pesquisar na Internet sobre a relação da mulheres com a tecnologia, descobrimos um artigo datado de 2 de Agosto de 2006, que nos pareceu interessante, mesmo que podendo estar já desactualizado.


A empresa norte-americana Oxygen Network, administrada e propriedade de mulheres, encomendou um estudo que visou quantificar a relação das norte-americanas com a tecnologia.
De acordo com esse estudo, 77% das mulheres inquiridas prefere um televisor plasma a um colar de pérolas e 56% abdicariam de uma viagem para poder adquirir um plasma.

Quanto à relação quotidiana de mulheres e homens com a tecnologia, revela o estudo que as mulheres têm em média 6,6 equipamentos tecnológicos, e os homens, 6,9. Revela também o estudo que 46% das mulheres consegue arranjar o computador quando dá erro.

A respeito da primeira parte do estudo, na nossa óptica, talvez peque por enquadrar tecnologia, jóias e viagens, num mesmo contexto de luxo e lazer, quando a tecnologia é cada vez mais uma necessidade quotidiana das pessoas e das famílias.
A segunda parte do estudo, vem encurtar o hiato que geralmente se julga existir entre homem e mulher, no que concerne às tecnologias.

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1086224-EI4803,00.html

Crianças e a Tecnologia


À medida que a sociedade se vai tornando mais técnológico-dependente, as novas gerações, estando ligadas a produtos deste tipo logo à nascença, vão começar a criar problemas de atenção devido à excessiva recepção de estimulos. Após a leitura de um artigo da revista Pública, que trata uma "vaga" de Défice de Atenção nas crianças, decidimos tecer um pequeno comentário sobre esse assunto.
"E antes que você se disperse na leitura deste post", apresentamos já as principais ideias.
Devido ao excesso de inputs no nosso dia-a-dia, é-nos cada vez mais complicado focar-nos numa só tarefa. Isto nota-se cada vez mais nas crianças, a quem lhes é logo diagnosticado sintomas de hiperactividade (Não, não é Coca-Cola).

Será mais fácil culpar as tecnologias do que os pais se culparem a si mesmos pela educação que dão aos filhos?