Como vimos num dos posts anteriores, cada vez mais as empresas de gadgets estão a apostar em produtos mais "femininos" mas, como colocamos no outro post, será que estes produtos fortalecem o poder das Mulheres neste mercado? Ou apenas fortalecem estereotipos antiquados de género?
Estamos mais inclinados para a segunda opção.
O mundo de gadgets é ainda demasiado masculino, mas o problema não está aí. O problema está na distinção que existe entre género.
As empresas continuam a optar por criar produtos para homens, e produtos para mulheres, mas porque não apostar apenas em produtos para pessoas.
Vejamos certos produtos como o iPhone, iPod ou o Mac (Este blogue não é patrocinado pela Apple. Juro!). Estes gadgets têm um design elegante e apelador, quer para homens quer para mulheres, sendo um sucesso de vendas em todo o mundo.
Mas este não é a unica solução para tornar o mundo dos gadgets mais equalitário.
Um dos outros grandes problemas é a alienação que as mulheres "sofrem" com os media especializados.
E porque uma imagem vale mais que mil palavras:
Revistas como esta não fortalecem em nada o sentimento de pertença das mulheres no que toca ao mundo dos gadgets, e creio que qualquer mulher ao ver esta revista pensa "Isto não é para mim".
Mia Kim, editora do Weblog, Popgadget, fica contente com a entrada de mais mulheres no mundo dos gadgets e tecnologia, mas afirma que não sente o mesmo quanto à atitude das empresas, nomeadamente com o que estas pensam que as mulheres querem. E é este o principal problema.
"Their solution is to do things like add mirrors to cell phones, make things pink, instead of really dealing with the issue of not marketing to women and not having media or retail outlets that are women friendly."
Enquanto existir esta atitude, este universo dos gadgets terá sempre uma dicotomia entre género.